Resultado do Baile

sábado, 6 de março de 2010

Resultado do Baile

Grata à todos que colaboraram, repassaram email, participaram do evento.
Estávamos com quase 100 pessoas na roda, que foi linda...
Espero encontrá-los em muitas rodas!
Luz e Paz!
Axé!

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Reportagem publicada no jornal Correio do Sudoeste de Guaxupé, em 14 de março de 2009

Danças circulares abertas ao público

Sheila Saad

As Danças Circulares Sagradas são danças de roda, tradicionais e contemporâneas, inspiradas no folclore de diferentes culturas do mundo. Foram pesquisadas e adaptadas para servir de instrumento de educação, cultura e saúde pelo bailarino alemão Bernhard Wosien. As músicas e danças proporcionam um pequeno mergulho nas culturas brasileiras, africanas, japonesas, indígenas, entre outras.

Na atividade são estimulados o alongamento, a concentração, respiração correta, coordenação motora, postura, autodisciplina e a colaboração. “Sem falar na alegria, porque acordamos a criança que há dentro de nós e aquela ingenuidade perdida aflora”, relata Mairany Gabriel, arte-educadora, especialista em arteterapia.

Mairany é produtora cultural do Ponto de Cultura do Sinpro (Sindicato dos Professores de Campinas e Região), em Campinas, São Paulo. No final de 2008, seu projeto “Danças Circulares – Um Resgate Cultural” recebeu o Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura da Funarte, com a proposta de realizar workshops de danças circulares em três pontos de cultura em Campinas e um em Guaxupé, o Folia de Reis, da Casa da Criança. Seu objetivo é mostrar que todos podem entrar na roda e, também, implantar as danças circulares na Educação, oferecendo aos educadores/multiplicadores mais um instrumento para trabalhar valores de maneira prazerosa.

Os encontros de Danças Circulares são abertos ao público de todas as idades, homens e mulheres, pessoas dispostas a brincar e relaxar. O exercício desenvolve a coordenação motora, o espírito de equipe e a flexibilidade, promovendo bem-estar. “Foi uma experiência nova para mim, não é preciso saber dançar para entrar na roda, basta compartilhar da alegria. A gente se sente um elo para o resultado final. Foi mesmo uma experiência surpreendente”, relata Elizabete Melo Monteiro, funcionária pública.

RAIZES E MATRIZES - Mairany Gabriel Eventos Culturais - ME

O que são Danças Circulares

Danças Circulares

As danças circulares sagradas trazem em suas raízes a tradição de diferentes povos.

Relembram um tempo em que dançar era o encontro e reafirmação dos ciclos da vida. Na dança, a comunidade se reunia e celebrava todos os momentos importantes: do plantio à colheita, do nascimento aos funerais (Garaudy, 1980). Como um ritual, os homens dançavam e marcavam seu pertencimento ao grupo, vivendo e partilhando valores e crenças no encontro além da palavra.

A metodologia das danças circulares que hoje praticamos acolhem e honram diferentes povos e tradições e foi desenvolvida por Bernhard Wosien, bailarino alemão-polones na década de 60, sendo trazida para o Brasil na década de 80.

"Quando se dança a dança de todos os povos, cria-se uma nova identidade cultural universal, onde se vivencia a idéia da Unidade do mundo, e se trabalha de forma incessante pela Paz." (Rodrigues, G.H.C.B. Mudança in Danças Circulares Sagradas, Triom SP, 1998).

Origem das Danças Circulares - Bernhard Wosien

A partir de sua pesquisa com as Danças Folclóricas e Étnicas da Europa Oriental, iniciada em 1952, Bernhard Wosien (1908 – 1986) – alemão, bailarino e pedagogo da dança desenvolve a atual metodologia das Danças Circulares.

Contagiado pela alegria e vibração das danças populares, Bernhard idealizou uma proposta de utilização para as áreas de educação e saúde. As Danças, muitas das quais no seu formato tradicional não eram em circulo, foram adaptadas, para conectar profundamente as pessoas na roda.

Assim nascia a “Sacred Dance” – Dança Sagrada, na qual o “sagrado” diz respeito ao poder de elevação do espírito humano, associado à prática da dança (e não a uma religião propriamente dita).

DANÇAS CIRCULARES SAGRADAS, roda aberta no ultimo domingo de cada mês.

Amigos, durante 9 anos estivemos com as Danças Circulares no antigo restaurante do Parque Ecológico Mons. José Salim.

Pleiteamos por melhorias e o Parque está em reformas que, até onde sabemos, ira demorar um pouco.

Nesse momento, estamos realizando a atividade, na Estação Cultura de Campinas, antiga estação de trem. Algumas vezes acontece na plataforma, outras no salão 1 (na parte de cima).

Agradecemos a administração da Estação que nos acolheu com tanto cainho.

Seguindo as determinações e vibrando para que as mudanças sejam soluções, divulgarei mês a mês esse encontro, que é gratuito e reflete apenas o impulso de um grande amor pelas Danças Circulares Sagradas, ditadas pelo meu coração.

Axé!

Mairany

Premio Interações Estéticas - Residências Artisticas em Pontos de Cultura

Estas atividades integram o Premio Interações Estéticas - Residências Artisticas em Pontos de Cultura - Funarte
Nome do Projeto:
Danças Circulares - Um Resgate Cultural
Proposta:
Desenvolver em quatro Pontos de Cultura com características diferentes atividades de Danças Circulares, tendo como resultado um grande encontro dos PCs numa só roda. Através da linguagem das Danças Circulares, trabalhar a nossa diversidade cultural, nossas raizes e nossas matrizes.

Reportagem do dia 02 de fevereiro de 2008 - TV Sul - Guaxupé / MG
Clique aqui para visualizar o vídeo.

Objetivos do Projeto

Levar aos participantes informações sobre as diferentes culturas dos quatro cantos do mundo, traçando um paralelo com a nossa própria cultura e as influências recebidas destes povos colonizadores, reconhecendo e valorizando estas identidades culturais (regionais/nacionais).

Todo este processo é feito através das danças em círculo, que proporcionam também maior consciência corporal e elevação da auto estima, ampliando o potencial de cada um através da vivência da arte, do lúdico, do belo, do prazer e da alegria; trazendo então para a comunidade uma atividade diferente de cultura e lazer.

O público torna-se protagonista pois as rodas são abertas e as danças são fáceis, permitindo às pessoas da comunidade a oportunidade de vivenciar e experenciar esta forma de transmissão de cultura tão antiga e hoje tão esquecida.